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quarta-feira, 1 de junho de 2011

FINALIZANDO O SEMESTRE


Chegando ao finalzinho do semestre.... E para fechar com chave de ouro a cadeira de Teorias da comunicação, minha equipe (Mirely Costa, Marília Gabriela e Renato Gurgel) levou para um debate em sala a jornalista e radialista Paloma Silveira. Que animadíssima como sempre, dividiu com a turma suas experiências na área da comunicação. Adorei o papo descontraído e super animado, o que é bem a cara da Palomita. Agradecimentos a professora Adriana Santiago pelo semestre e por todo o aprendizado e também a Paloma Silveira pela disponibilidade e pelas experiências super válidas divididas com a turma.

Turma que participou do debate


Renato Gurgel, Paloma Silveira, Eu e Marília Gabriela


Então é isso....fim do semestre!!!!
Beijão!!!

domingo, 29 de maio de 2011

MARSHALL MCLUHAN: Os estágios da história da humanidade / O meio é a mensagem / Aldeia Global



A História da Humanidade
McLuhan descreve a História dividindo-a em três estágios: a cultura acústica ou oral, a cultural manuscrita, a cultura tipográfica e as comunicações eletrônicas. Segundo ele a sociedade partiu de um estado primitivo, “tribalizado”, onde há um inter-relacionamento entre os sentidos, passou para a cultura tipográfica onde os sentidos convergem para a visão, “destribalizando” o homem e evoluiu para os meios eletrônicos que reintegram os sentidos numa “retribalização” da humanidade. Para McLuhan essa influência dos meios sobre os sentidos teve efeito determinante na evolução, pois qualquer tecnologia sempre tenderá a criar seu respectivo meio ambiente como a impressão por tipos móveis criou o público, o que resultou numa forma “McLuhiana” de escrever a História. Toda mídia, é uma extensão do homem e isso causa uma profunda e duradoura mudança nele e transforma seu ambiente. Como uma extensão é uma intensificação, amplificação de um órgão, sentido ou função, o sistema nervoso central institui uma proteção entorpecendo a área afetada, isolando e anestesiando essa consciência do que está acontecendo. McLuhan chama isso de auto-hipnose. 

O Meio é a Mensagem
Segundo o conceito de McLuhan, como o meio conduz a mensagem, ele próprio é a mensagem. A TV condiciona não pelo que informa e sim por como informa. A mudança de percepção ocorre devido ao meio (máquina) e não ao seu conteúdo. Como cada tecnologia tende a criar seu "habitat", a cada nova forma de comunicação a humanidade se modifica criando uma nova realidade. Esse ciclo repete-se indefinidamente devido, principalmente, a influência dos meios na sociedade e na relação desses com o ser humano, pois para McLuhan os meios são extensões destes dando ao homem novas formas de perceber e modificar o mundo a sua volta.

Aldeia Global
McLuhan usou o termo "Global Village" como metáfora para a sociedade contemporânea. A era dos meios eletrônicos aproxima as comunidades de todo o mundo. “O mundo está se transformando em uma aldeia, dotado de relações de parentesco que caracterizavam as aldeias tribais primitivas."

sábado, 28 de maio de 2011

DESTRUIÇÃO DA "AURA" / VALOR DE CULTO x VALOR DE EXPOSIÇÃO

A aura de uma obra de arte não está presente nas suas cópias e reproduções.
A reprodução que nos é fornecida pela tecnologia trouxe-nos muitas possibilidades. Agora podemos ter um conhecimento mais abrangente, ver obras de arte que se encontram no outro lado do mundo sem nos deslocarmos e até mesmo aumentar os aspectos que nos captam mais a atenção nessas obras. Conseguimos apreciá-las, mas falta qualquer coisa! Walter Benjamin definiu essa “coisa” que falta. Chamou-lhe “aura”. Para ele, o original de uma obra de arte é dotado de um hic et nunc, um “aqui e agora” que garante a sua autenticidade. O fato de ter sido produzido apenas um exemplar, num momento e lugar específico, numa dada circunstância e por um autor que nos é especial, acaba por fazer com que atribuamos ao objeto uma aura. É essa aura que dá à obra de arte o seu caráter único.




A produção artística começa com imagens a serviço da magia. Uma questão importante nessas imagens era que elas existiam e não eram vistas. À medida que as obras de arte se emancipam do seu ritual, aumentam as ocasiões para que elas sejam expostas, e o seu valor de exposição atribui-lhe funções inteiramente novas, entre as quais a ‘artística’ é colocada em segundo plano. Benjamin afirma que o cinema fornece a base mais útil para examinar a questão, da refuncionalização da arte.

INDÚSTRIA CULTURAL




A indústria cultural é expressão da dominação burguesa e da alienação. Ela tira das "classes subalternas" a possibilidade de elaborarem uma cultura própria e crítica, pois a comunicação de massas é uma "rua de mão única" onde fora os números do ibope não existe nenhuma atuação do público sobre os meios de comunicação. Esta interpretação da indústria cultural tem sua origem nas análises clássicas de Adorno e Horkheimer. Para estes representantes da Escola de Frankfurt, a indústria cultural nega aos consumidores aquilo que lhe promete. Ela é uma fábrica de ilusões e de consumo superficial. Estes autores, os primeiros a utilizar o termo "indústria cultural", fazem uma severa crítica a ela. Segundo Adorno, "a indústria cultural é a integração deliberada, a partir do alto, de seus consumidores". O lucro e a lógica da produção capitalista realizam a mercantilização da arte e da cultura, produzindo "mercadorias culturais".



A ESCOLA DE FRANKFURT X A ESCOLA DE CHICAGO

No final dos anos 20 e sobremodo na década de 1930, uma série de manifestações culturais – vinculadas a uma nascente indústria de lazer – emergia poderosamente, atingindo todos os segmentos sociais do mundo urbanizado. O rádio, o cinema e a música popular avançavam a grandes saltos. Começava-se a viver, então, a chamada Era da cultura de massas. Este novo fenômeno, a utilização dos novos meios de informação, capazes de atingir simultaneamente grandes camadas da população, para divulgar cultura e anúncios, mereceu sérios estudos de suas escolas de pensamento: uma conhecida como Escola de Chicago; e outra na Alemanha, chamada Escola de Frankfurt. A primeira, preocupada com a maneira como o homem interagiria com essas novas mídias, estudou apenas os aspectos técnicos e físicos dessa interação, sem entrar na questão de que tipo de conteúdo seria veiculado pelos novos meios de comunicação. Já a escola de Frankfurt estava preocupada essencialmente com o conteúdo, compondo terríveis manifestos contra a vulgarização da arte. São célebres os escritos de Adorno e Hockheimer contra a música popular, e o também clássico ensaio de Walter Benjamim contra a possibilidade de manter a aura das obras de arte uma vez que fossem reproduzidas e copiadas pelas novas técnicas de comunicação. A escola de Frankfurt foi responsável, também, por formular o conceito de Indústria cultural, que seria o modo como a sociedade capitalista manipularia os indivíduos, através dos meios de comunicação de massa, para anular-lhes as individualidades e a capacidade crítica, formando uma massa homogênea que consumiria com mais facilidade poucos produtos culturais, produzidos em larga escala como na indústria tradicional. O fato é que, enquanto a intelectualidade estava preocupada em discutir como utilizar essas novas mídias, governos, empresários e anunciantes, festejavam o espantoso crescimento do setor.

E para não perder o costume: 





quarta-feira, 25 de maio de 2011

TEORIA MATEMÁTICA DA COMUNICAÇÃO OU TEORIA DA INFORMAÇÃO

O que seria essa teoria?

Ela procura explicar as modalidades de transferência da mensagem de um emissor a um receptor. Elaborada por dois engenheiros matemáticos, Claude Elwood Shanno e Warren Weaver. A teoria da informação foi desenvolvida com a finalidade específica de solucionar questões técnicas de armazenamento. A comunicação é entendida como processo de transmissão de uma mensagem por uma fonte de informação, através de um canal a um destinatário. Sendo vista não como um processo, mas como um sistema, com elementos que podem ser relacionados e montados em um modelo. Essa teoria visa à precisão e a eficácia do fluxo informativo, procurando não cingir-se apenas a área da engenharia, mas servir de referência a qualquer âmbito da área da comunicação. Pretendia assim ser adaptável a qualquer processo de comunicação independentemente das características dos seus componentes. Essa teoria expandiu-se em três níveis: Técnico; Semântico; Eficácia ou influência. Esses são três níveis a considerar em qualquer teoria da comunicação. Mas no caso da teoria da informação, o nível técnico é o mais importante e o mais desenvolvido.


Para facilitar e não perder o costume, vai ai um vídeo bem bacana e engraçado sobre o tema:
 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Teoria Funcionalista das Comunicações de Massa


Trata-se de um estudo sociológico no setor de comunicação. A teoria funcionalista estuda o equilíbrio entre indivíduos e veículos e todo o sistema de transmissão de conteúdo englobado. É funcionalista por tentar entender a função de cada meio comunicativo e a lógica na problemática social.  Relativo ao indivíduo, considera o nível social da pessoa atingida por determinada mídia, o prestígio veiculado nessa relação e as possíveis resistências de recepção do que é veiculado. A Teoria Estrutural Funcionalista foi desenvolvida por Harold Lasswell em sua preocupação de analisar e associar ligação entre os meios de comunicação e o seu público. A teoria de Lasswell tinha como princípio quatro perguntas básicas: quem diz? Em qual meio? Para quem? E com qual consequência? Essas perguntas buscavam localizar o poder político dos meios e  analisar a relevância dos conteúdos emitidos. Visavam também subdividir os objetivos de cada mensagem no primeiro momento e nos momentos seguintes. Na análise social de cada meio, visava acompanhar o cumprimento cultural e educativo de uma mídia de massa como instrumento social. A partir dos estudos de Lasswell, iniciou-se uma corrente de estudos e pesquisas das funções dos veículos de comunicação de massa na sociedade. Sendo assim a teoria aborda constantemente a relação indivíduo, sociedade e mídia de massa, numa preocupação com o equilíbrio do “sistema social”. A teoria funcionalista estabelece uma analogia entre, os corpos sociais e biológicos: cada parte ajuda a preservar o todo. Assim, os meios de comunicação, tal qual os órgãos num corpo, têm a função de manutenção da ordem na sociedade.


 "Trechos extraídos do Vídeo que segue abaixo":